Revisitando Estudos Sobre a Inteligência Emocional no Âmbito do Secretariado Brasileiro

Conteúdo do artigo principal

Bianca Teixeira Nonato
https://orcid.org/0000-0002-6351-0708
Eduardo César Pereira Souza
https://orcid.org/0000-0002-6418-2128

Resumo

A Inteligência Emocional, doravante (IE), tornou-se o ingrediente principal de diversos estudos das áreas de Psicologia, Administração, Medicina, Enfermagem, Direito, Educação Física, e, também, no campo do Secretariado, pela necessidade de os profissionais se enquadrarem na necessidade latente das organizações por colaboradores inteligentes emocionalmente. Alguns dos motivadores para a construção desse cenário podem ser nomeados como dificuldades para trabalhar sob pressão, cobrança por resultados cada vez mais rápidos, além de sobrecarga de trabalho, dentre outros. Assim sendo, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a IE no âmbito do secretariado, destacando-se quais são as principais contribuições desses estudos para a prática profissional do secretário. No que diz respeito aos aspectos metodológicos, trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica. Por meio da pesquisa bibliográfica foi possível mapear diversos trabalhos sobre a IE no contexto secretarial e descobrir que não é um tema tão novo como parece, já que o primeiro trabalho sobre a temática foi desenvolvido há 14 anos (Borges, Reis, & Gomes, 2006). Em contrapartida, o estudo permitiu descobrir que este tema tem se tornado cada vez mais frequente nos estudos da área secretarial, suscitando, desse modo, a importância de discussões inovadoras sobre o assunto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Artigos
Biografia do Autor

Bianca Teixeira Nonato, Universidade Federal do Amapá - UNIFAP, Amapá

Bacharela em Secretariado Executivo pela Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Eduardo César Pereira Souza, Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

Mestre em Linguística pela Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), Especialista em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Estrangeira pelo Centro Universitário Internacional Uninter e Bacharel em Secretariado Executivo pela Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Referências

Barros, C. M. P. & Prado, K. M. (2010). A influência da inteligência emocional no desempenho profissional de secretariado executivo. Revista Expectativa, 9(1), 61–76. https://doi.org/10.48075/revex.v9i1.5871

Brun, A.; Cechet, G., & Neumann, S. (2012). Gestão secretarial: a evolução das funções do profissional de secretariado e a efetividade da inteligência emocional nos processos de trabalho. Secretariado Executivo em Revist@, Passo fundo, 8(8), 36-51, 2012.

Costa, F. J. (2014). Mensuração e desenvolvimento da inteligência emocional. Rio de Janeiro. Ciência moderna.

Dubrin, A. J. (2013). Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Thomson, 2013.

Dutra, A. S. (2014). Inteligência emocional e a atuação do secretário, uma análise dos depoimentos dos acadêmicos e egressos. Monografia (Tecnologia em Secretariado) - Universidade Federal do Paraná. Setor de Educação Profissional e Tecnológica.

Fulanetto, T. C. (2012). Inteligência emocional. Escola de Educação [S. I.]. Recuperado em 23 jul., 2020, de http//www.din.uem.br/ia/emocional/

Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC.

Fonseca, L., Valle, T. M., Reis, R., & Mesquita, K. (2016). Inteligência Emocional: uma competência da atualidade. In Congresso Nacional de Excelência em Gestão, 12., 2016, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: UFF. p. 1-23. Recuperado em 15 ago, 2019, de https://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_216.pdf

Fontanella, R. (2012). Os tipos comportamentais dos executivos e a postura do profissional de secretariado. Revista de Gestão e Secretariado, 2(2), 79-104, maio.

Fontes, J. H. O. (2018). Inteligência emocional e o desenvolvimento das competências do profissional de Secretariado Executivo. Monografia (Bacharelado em Secretariado Executivo) – Departamento de Secretariado Executivo, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão.

França, S. T. (2019). Inteligência emocional e resultados corporativos do profissional de secretariado: um estudo de caso. Monografia (Graduação em Secretariado Executivo) – Departamento de Secretariado Executivo, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão.

Garcia, E. (2016). Pesquisa bibliográfica versus revisão bibliográfica: uma discussão necessária. Revista Línguas & Letras, 17(35), 291-294.

Goleman, D. (1995). Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva.

Goleman, D. (1998, 2001). Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva.

Goleman, D. (2007). Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva.

Gonçalves, R. P. & Cardim, H. (2018). Gestão de Conflitos: a importância da inteligência emocional. São Paulo. SP.

Lauer, C. (2012). O que é inteligência emocional. Carreira & Sucesso. [S. I.]. Recuperado em 23 jul., 2020, de http//www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/o-que-e-inteligenciaemocional

Lourenço, F. M. A. (2015). O conhecimento emocional do Secretário Executivo a partir do Aplicativo Core Quality. In: Martins, C. B. & D'elia, B. (Orgs.). Modelos de Gestão no Contexto do Profissional de Secretariado. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração, p. 91-112.

Lourenço, S. S. F. & Lelis, M. G. (2019). A inteligência emocional no trabalho do secretário executivo. In Encontro Nacional Acadêmico de Secretariado Executivo, 6., Viçosa. Viçosa: UFV/ABPSEC, p. 1-16.

Martins, K. T. S. (2016). A inteligência emocional no ambiente de trabalho do secretário executivo. TCC (graduação em Secretariado Executivo) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Fortaleza/CE.

Martins, C. B. & Genghini, L. A. (2013). Inteligência emocional e social: A resiliência em Secretariado. In: D'Elia, B., Amorim, M., & Sita, M. (Orgs.). Excelência no Secretariado: A importância da profissão nos processos decisórios. Como assessorar e atingir resultados corporativos e pessoais com competência e qualidade. São Paulo: Editora Ser Mais, p. 241-249.

Maurício, F. & Lima, T. (2017). Inteligência emocional: estudo acerca da atuação do profissional em Secretariado Executivo no ambiente organizacional. Revista Espaço Acadêmico, 16(191), 134-144.

Mayer, J. D. & Salovey, P. (2007). Qué es la inteligencia emocional? In J. M. M., Navas, & P. F., Berrocal. (Coord.). Manual de inteligencia emocional. Madrid: Anaya, p. 25-45.

Moreira, V. L. (2017). A importância da inteligência emocional nas organizações. Gestão e Desenvolvimento em Revista, 3(1).

Neiva, E. G. & D’Elia, M. E. S. (2009). As novas competências do profissional de secretariado (2ª ed.). São Paulo: IOB A. Thompson.

Nobre, E. A. (2013). Inteligência emocional: um diferencial para o profissional de secretariado executivo. Revista Expectativa, 12(1), 43-54, jul.

Nonato Junior, R. (2009). Epistemologia e teoria do conhecimento em secretariado executivo: a fundamentação das ciências da assessoria. Fortaleza: Expressão Gráfica.

Palma, L., & Medeiros, L. M. (2012). A inteligência emocional como fator-chave para o desempenho do profissional de secretariado executivo. Secretariado Executivo Em Revist@, 7. Recuperado de http://seer.upf.br/index.php/ser/article/view/2327

Paranhos, L. & Costa, S. (2019). Inteligência emocional focada em sala de aula. In: D’Elia, B. & Almeida, W. (Orgs.). O futuro do secretariado: educação e profissionalismo. São Paulo: Liretare Books, p. 39-46

Pereira, M. S., Maciel, S. E. V., Clericuzi, A. Z., & Deus, K. R. G. (2019). Gestão comportamental na profissão de secretariado executivo: um estudo na Universidade Federal da Paraíba, campi I e IV. Secretariado Executivo em Revist@, Passo Fundo, 15(1), 21-41, jan./jun.

Ramos, N. I. S. (2013). A inteligência emocional e a resolução de conflitos interpessoais no cotidiano do secretário executivo. TCC (graduação em Secretariado Executivo) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Fortaleza-CE.

Ribeiro, M. G. (2010). Avaliando o quociente de inteligência emocional do profissional de secretariado no trabalho. Monografia (graduação em Secretariado Executivo) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Fortaleza-CE.

Rocha, E. A. C. (1999). A pesquisa em Educação Infantil no Brasil: trajetória recente e perspectiva de consolidação de uma pedagogia da educação infantil. Florianópolis: UFSC, Centro de Ciências da Educação, Núcleo de Publicações.

Sabino, R. F. & Rocha, F. G. (2004). Secretariado: do escriba ao web writer. Rio de Janeiro, Brasport.

Santos, A. R. (1999). Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP & A.

Santiago, C. S., Reis, L., & Santos, M. L. C. (2014). Espiritualidade corporativa: realidade ou mito na visão do profissional de secretariado? Revista de Gestão e Secretariado, 5(3), 94-118, dez.

Sarrionandia, A. & Garaigordobil, M. (2017). Efectos de un programa de inteligencia emocional en factores socioemocionales y síntomas psicosomáticos. Effects of an emotional intelligence program on socioemotional factors and psychosomatic symptoms. Revista Latinoamericana de Psicología, 49(2), 110-118.

Silva, S. A. (2010). A inteligência emocional como facilitadora da gestão de conflitos: visão dos estudantes de secretariado executivo. Monografia (graduação em Secretariado Executivo) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Fortaleza-CE.

Silva, T. F. (2016). A influência da inteligência emocional sobre o desempenho dos estagiários acadêmicos de secretariado executivo da Universidade Federal do Ceará. TCC (graduação em Secretariado Executivo) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade, Fortaleza/CE.

Silva, T. F. da, Silva, J. S., Rocha, T. L. da C. G. da, & Barros, C. de M. P. (2019). A influência da inteligência emocional no desempenho dos estagiários de secretariado executivo da Universidade Federal do Ceará. Revista Expectativa, 18(1), 99–126. https://doi.org/10.48075/revex.v18i1.18191

Weisinger, H. (1997). Inteligência emocional no trabalho. Rio de Janeiro: Editora Objetiva.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)