Estratégias de Inserção e Permanência na Rede de Trabalho em Tecnologia da Informação
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O objetivo do artigo é uma análise sobre configurações de trabalho na área de Tecnologia de Informação, visa identificar estratégias de inserção e permanência de profissionais no mercado de trabalho organizado em rede. Utiliza metodologia qualitativa valendo-se de entrevistas semiestruturadas com quatro profissionais do setor, todos da cidade de Curitiba e Região Metropolitana, estado do Paraná, analisados sob a Teoria dos Grafos e observada a construção dos Laços Fortes e Laços Fracos e a superação de Buracos Estruturais. Os entrevistados selecionados para a amostra apresentam situações das quais se beneficiam por meio das cadeias relacionais curtas, laços fortes, e dos laços fracos pela enfatize de suas competências profissionais e como são lembrados. Conclui-se que os profissionais do setor enfrentam forças de oferta e demanda em um mercado cujo fator de produção e mercadoria de troca é o conhecimento, sob o risco constante de insucesso em permanecerem atuantes com base na disponibilidade de oportunidade combinadas ao esforço intensivo necessário para atuação.
Downloads
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Referências
Boltanski, L., & Chiapello, E. (2009). O novo espírito do capitalismo (1ª ed.). São Paulo: WMF Martins Fontes.
Bridi, M. A. (2011). Redes de empresas, trabalho e relações de trabalho no setor de informática no Paraná (Projeto de Pesquisa). UFPR, Curitiba.
Castells, M. (2007). Sociedade em rede (10ª ed.). São Paulo: Paz e Terra.
Fligstein, N. (2009). Habilidade Social e Teoria dos Campos. In: A. C. B. Martes (Org.), Redes e sociologia econômica, (pp. 69–106), EdUFSCar.
Granovetter, M. (2009). Ação econômica e estrutura social: o problema da imersão. In: A. C. B. Martes (Org.), Redes e sociologia econômica, (pp. 31–68), EdUFSCar.
Gorz, A. (2005). O imaterial: conhecimento, valor e capital. Trad. Celso Azzan Júnior. São Paulo: Annablume.
Lallement, M. (2004). História das ideias sociológicas: De Parsons aos contemporâneos. Petrópolis: Vozes.
Lemieux, V., & Ouimet, M. (2012). Análise Estrutural das Redes Sociais (2ª ed.). Lisboa, PT: Instituto Piaget.
Martes, A. C. B. (Org.). (2009). Redes e sociologia econômica. São Carlos: EdUFSCar.
Murteira, M. (2004). Economia do Conhecimento (1º ed.). Rio de Janeiro: Quimera.
Sennett, R. (2006). A cultura do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record.
Sennett, R. (2012). A Corrosão do Caráter: O desaparecimento das virtudes com o novo capitalismo (1ª ed.). Rio de Janeiro: BestBolso.
Souza, H. J. (2014). Como se faz análise de conjuntura (34º ed.). Petrópolis: Vozes.
Sperber, D. (1968). Le structuralisme en anthoropologie. In: O. Ducrot (Org.), Qu’est-ce que le structuralisme?, (pp. 167-238), Paris: Seuil.
Swedberg, R. (2009). A Sociologia Econômica do Capitalismo: Uma introdução e agenda de pesquisa. In: A. C. B. Martes (Org.), Redes e sociologia econômica, (pp. 161–205), EdUFSCar.