À Espera de um Desenvolvimento Sustentável

Contenido principal del artículo

Adriana Ripka
https://orcid.org/0000-0003-3037-222X
Letícia Sayuri Kumegawa
https://orcid.org/0000-0002-0141-549X
Christian Luiz da Silva
https://orcid.org/0000-0002-4074-5184

Resumen

Desenvolvimento sustentável é um termo considerado como recente na literatura, tendo o seu primeiro registro em 1987, no Relatório de Brundtland. Contudo os elementos que envolvem a essência do termo, como limitação dos recursos naturais e a relação consumo e natureza, são discutidos a mais tempo, desde a década de 1960. Apesar da grande aceitabilidade do termo, ou seja, inclusão na pauta de discussão de diversas áreas e o aumento de estudos sobre o tema, se encontram críticas expressivas quanto a ações insuficientes, e até ineficientes, no sentido de se alcançar o desenvolvimento sustentável. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo analisar o desenvolvimento sustentável relacionado às políticas públicas e aos estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade. Para tanto se teve como base a análise de textos pertinentes ao tema, tratando-se assim de um artigo construído a partir de pesquisa bibliográfica. Como resultado, foi verificado que os estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade possuem papel importante no surgimento do desenvolvimento sustentável e que as políticas públicas são ferramentas que podem executar ações em prol da causa. Contudo, apesar de o desenvolvimento sustentável receber cada vez mais atenção nas pautas de discussões, a prática efetiva tem deixado a desejar, trazendo a ideia de que se espera alcançar o desenvolvimento sustentável mesmo com a manutenção de ações que se mostram insustentáveis no longo prazo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Sección
Artigos
Biografía del autor/a

Adriana Ripka, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Mestre em Tecnologia pelo PPGTE/UTFPR. Especialista em Gestão Empresarial pela Organização Paranaense de Ensino Técnico. Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Paraná. 

Letícia Sayuri Kumegawa, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Tecnologia na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) . Graduada no Curso de Tecnologia em Comunicação Institucional também pela UTFPR. 

Christian Luiz da Silva, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR

Professor Associado IV da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Professor permanente do mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação de Tecnologia e Sociedade (PPGTE), do Programa de Pós-graduação em Planejamento e e Governança Pública (mestrado e doutorado profissional) e do mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR). Pós-doutor em administração pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor e mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduado em Ciências Economicas pelas Faculdades Bom Jesus (FBJ). 

Citas

BBC – Brasil. (2015). Cidade italiana proíbe forno a lenha para conter poluição. Recuperado em 29 outubro, 2016, de http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151225_proibicao_forno_lenha_san_vitalino_lgb

Bijker, W. E., et al. (1989). The social construction of technological systems: new directions in the sociology and history of technology. Cambridge, Mass, 17-50.

Boff, L. (2015). Sustentabilidade - o que é: o que não é (4 ed.), Vozes, Petrópolis.

Cavalcanti, C. (2001). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. Cortez.

Cerezo, J. A. L. (2004). Ciência, Tecnologia e Sociedade: o Estado da Arte na Europa e nos Estados Unidos. In: Santos et al. (eds.) Ciência, Tecnologia e Sociedade. O desafio da interação. IAPAR, Londrina.

Cutcliffe, S. H. (2003). La emergencia de CTS como campo acadêmico. In: Ideas, Máquinas y Valores. Los Estudios de Ciencia, Tecnología y Sociedad. Anthropos, Barcelona.

Dias, R. B. (2011). O que é a política científica e tecnológica?. Sociologias, Porto Alegre, 13(28), 316-344.

Dye, T. D. (1984). Understanding Public Policy. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall.

Feenberg, A. (2010). Do essencialismo ao construtivismo: a filosofia da tecnologia em uma encruzilhada. In: Neder, Ricardo T. (org.) A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina / CDS / UnB / Capes, 205 – 251.

Feenberg, A. (2007). Incommensurable Paradigms: Values and the Environment, In: Revue du MAUSS. Recuperado em 30 Outubro, 2016, de: http://www.journaldumauss.net/?Incommensura ble-Paradigms-Values

Gibbons, M.; et al. (1994). The new production of knowledge: the dynamics of science and research in contemporary societies. London: SAGE Publications.

Hughes, T. P. (1989). The evolution of large technological systems. In: BIJKER, Wiebe E. et al (eds.). The social construction of technological systems: new directions in the sociology and history of technology. Cambridge, Mass.: MIT Press, 51 - 82

Kreimer, P. (2009) El Científico Tambíem es un Ser Humano. Buenos Aires: Siglo Veinteuno Editores.

Laswell, H. D. (1958). Politics: who gets what, when, how. Cleveland, EUA: Meridian Books.

Lynn, L. E. (1980). Designing Public Policy: a casebook on the role of policy analysis. Santa Monica, EUA: Goodyear.

Mead, L. M. (1995). Public Policy: Vision, Potential, Limits. Policy Currents, 1 - 4.

Neder, R. T. (2010). A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina / CDS / UnB / Capes.

Peters, B. G. (1986). American Public Policy. Chatham, EUA: Chatham House.

Sachs, I. (2002). Caminhos para o desenvolvimento sustentável (2 Ed.). Rio de Janeiro: Garamond.

Souza, C.; et al. (2006). Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, 8(16), 20-45.

Van Bellen, H. M. (2006). Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro: FGV Editora.

Vieira Pinto, A. (2005). A tecnologia. In: O Conceito de Tecnologia, 1. Rio de Janeiro: Contraponto.

Viotti, E. B. (2008). Brasil: de política de C&T para política de inovação? Evolução das políticas brasileiras de ciência, tecnologia e inovação. In: Velho, L.; Souza Paula, M. C. (orgs.). Avaliação de políticas de ciência, tecnologia e inovação: diálogo entre experiências internacionais e brasileiras. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos.