O Processo do Conhecimento sobre a Gestão Estratégica de Pessoas no Contexto das Universidades

Conteúdo do artigo principal

Luísa Karam de Mattos
https://orcid.org/0000-0003-1990-3034
Luci Mari Aparecida Rodrigues
https://orcid.org/0000-0002-7307-2078
Anderson Digiácomo
https://orcid.org/0000-0001-9325-0823
Irineu Manoel de Souza
https://orcid.org/0000-0002-3640-0853

Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo caracterizar o processo do conhecimento sobre a gestão estratégica de pessoas no contexto das universidades. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica dos artigos publicados sobre a temática gestão estratégica e gestão de pessoas nas universidades, em periódicos indexados pelas bases Scopus® e Web of Science®, no período de 2015 a 2020. Foram selecionados 13 artigos para a amostra, os quais apontam que tal campo de conhecimento apresenta potencial de pesquisa, bem como está em crescimento, devido ao aumento das publicações nos últimos anos de trabalhos sobre a temática, publicados em diversos países. Destaca-se a importância de estudos sobre o papel da liderança na estratégia relacionada a pessoas, bem como o interesse da academia pelo capital intelectual nas universidades. Por fim, ainda há que se ampliar discussões sobre o papel de outros agentes, para além dos gestores e docentes, bem como da lógica capitalista que atua coercitivamente sobre as universidades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Artigos
Biografia do Autor

Luísa Karam de Mattos, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC

Doutoranda em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestra em Administração pela UFSC. Especialista em Gestão de Marketing Estratégico pela UNISUL. Graduada em Administração de Empresas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). 

Luci Mari Aparecida Rodrigues, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC

Doutoranda em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestra em Administração e Especialista em Sistemas de Planejamento e Gestão Empresarial, ambos pela UFSC. Graduada em Secretariado Executivo pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO). Secretária Executiva do Centro Sócio Econômico da UFSC. 

Anderson Digiácomo, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC

Graduado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Irineu Manoel de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC

Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento e Mestre em Administração, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduado em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Professor Adjunto IV da UFSC. 

Referências

Al-Abbasi, S., & Masri, H. (2020). Optimizing faculty talents through identifying entrepreneurial champions: an ELECTRE IV approach. Management Decision. https://doi.org/10.1108/MD-09-2019-1305

Altbach, P. G. (1987). The knowledge context: comparative perspectives on the distribution of knowledge. Albany: State University of New York Press.

Alyrio, D. R. (2009). Métodos e técnicas de pesquisa em administração. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ.

Andersen, T. J. (2013). Short introduction to strategic management. Cambridge: Cambridge University Press.

Ansoff, H. I. (1965). Corporate strategy: an analytic approach to business policy for growth and expansion. New York: McGraw-Hill Companies.

Balogun, J., Jacobs, C., Jarzabkowski, P., Mantere, S., & Vaara, E. (2014). Placing Strategy Discourse in Context: Sociomateriality, Sensemaking, and Power. Journal of Management Studies, 51(2), 175–201. https://doi.org/10.1111/joms.12059

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Barnard, C. I. (1938). The functions of the executive. Cambridge, MA: Harvard Universty Printing Office.

Boas, A. A., & Andrade, R. (2009). Gestão estratégica de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier.

Bontis, N. (1996). There’s a price on your head: Managing intellectual capital strategically. Yves Business Quarterly, 60(94), 41–47.

Bradley, A. (2016). Talent management for universities. Australian Universities’ Review, 58(1), 13–19.

Caggy, R. C., & Benevides, T. M. (2019). Strategic canvas: conduza a estratégia do seu negócio por caminhos dinâmicos e criativos de forma inovadora. Rio de Janeiro: Alta Books Editora.

Chandler, A. D. (1962). Strategy and structure: chapters in the history of the industrial enterprise. MIT Press, 120, 519–551. https://doi.org/10.2307/3111403

Fonseca, D. R., Meneses, P. P. M., Filho, A. I. da S., & Campos, N. G. (2013). Autonomia para gestão estratégica de pessoas no setor público federal: Perspectivas de análise e agenda de pesquisa. Revista de Administracao Publica, 47(6), 1451–1475. https://doi.org/10.1590/S0034-76122013000600006

Daley, D. M. (2016). Strategic Human Resource Management. In N. M. Riccucci (Ed.), Public Personnel Management: Current concerns, Future challenges (p. 120). New York: Routledge Taylor & Francis Group.

Dancey, C. P., & Reidy, J. (2013). Estatística sem matemática para psicologia. Porto Alegre: Penso.

Doyle, T., & Brady, M. (2018). Reframing the university as an emergent organization: implications for strategic management and leadership in higher education. Journal of Higher Education Policy and Management, 40(4), 305–320. https://doi.org/10.1080/1360080X.2018.147860

Drucker, P. (1954). Management. Business Horizons. New York: Harper and Row.

Dutra, A. (2014). Gestão estratégica de pessoas. Palhoça: Unisul Virtual.

Easterby-Smith, M. (1987). Change and innovation in higher education: a role for corporate strategy? Higher Education, 16(1), 37–52. https://doi.org/10.1007/BF00139246

Elbanna, S. (2006). Strategic decision making?: process perspectives. International Journal of Management Reviews, 8(1), 1–20. https://doi.org/10.1111/j.1468-2370.2006.00118.x

Etzioni, A. (1972). Organizações modernas. (M. L. M. Leite, Trad.) (2nd ed.). São Paulo: Pioneira.

Farjoun, M. (2002). Towards an organic perspective on strategy. Strategic Management Journal, 23, 561–594. https://doi.org/10.1002/smj.239

Golsorkhi, D., Rouleau, L., Seidl, D., & Vaara, E. (2015). Cambridge Handbook of Strategy as Practice. Organization Studies (Vol. 32).

Govender, L. N., Perumal, R., & Perumal, S. (2018). Knowledge management as a strategic tool for human resource management at higher education institutions. SA Journal of Information Management, 20(1), 1–10. https://doi.org/10.4102/sajim.v20i1.966

Hamel, G., & Prahalad, C. K. (1994). Competing for the future. Harvard Business Review, (jul-ago), 122–128.

Hasani, K., & Sheikhesmaeili, S. (2016). Knowledge management and employee empowerment. Kybernetes, 45(2), 337–355.

Herrero Filho, E. (2017). Balanced scorecard e a gestão estratégica: uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Alta Books Editora.

Huff, A. S., & Reger, R. K. (1987). A review of strategy process research. Journal of Management, 13(2), 211–236.

Ichikawa, E. Y., & Santos, L. W. (2006). Pesquisa Qualitativa em Estudos Organizacionais. In C. K. Godoi, R. Bandeira de Mello, & A. B. Silva (Eds.), Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais (pp. 181–205). São Paulo: Saraiva.

Jarzabkowski, P. (2005). Strategy as practice. London: Sage Publications.

Jarzabkowski, P., & Kaplan, S. (2015). Strategy tools-in-use: A framework for understanding “technologies of rationality” in practice. Strategic Management Journal, 36(4), 537–558. https://doi.org/10.1002/smj.2270

Juul Andersen, T., & Minbaeva, D. (2013). The role of human resource management in strategy making. Human Resource Management, 52(5). https://doi.org/10.1002/hrm.21562

Keller, G. (1983). Academic strategy. Baltimore: Johns Hopkins.

Kotler, P., Berger, R., & Bickhoff, N. (2010). The quintessence of strategic management: What you really need to know to survive in business. The Quintessence of Strategic Management: What You Really Need to Know to Survive in Business (Vol. 1993). Heidelberg: Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-642-14544-5

Lei no 10.861, de 14 de Abril de (2004). Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm em: 22 set. 2020.

Marulanda Grisales, N., Grajales, C. L. R., & Correa, J. E. (2018). Management of intangible assets of relational capital in higher educations institutions. AD-Minister, 5(33), 85–112. https://doi.org/10.17230/ad-minister.33.5

Massen, P. A. M., & Potman, H. P. (1990). Strategic decision making in higher education an analysis of the new planning system in dutch higher education. Higher Education, 20, 393–410.

Medne, A., Lapina, I., & Zeps, A. (2020). Sustainability of a university’s quality system: adaptation of the EFQM excellence model. International Journal of Quality and Service Sciences, 12(1), 29–43. https://doi.org/10.1108/IJQSS-09-2019-0108

Mintzberg, H., Ahlstrand, B., & Lampel, J. (1998). Strategy safari: a guided tour through the wilds of strategic management. New York: Bookman. https://doi.org/0684847434

Mintzberg, H., & Lampel, J. (1999). Reflecting on the strategy process. Sloan Management Review, 40(3), 21–30. https://doi.org/10.1128/JVI.78.19.10303-10309.2004

Mintzberg, H., & Quinn, J. B. (2001). O processo da estratégia (3rd ed.). Porto Alegre: Bookman.

Mintzberg, H., & Waters, J. A. (1985). Of strategies, deliberate and emergent. Strategic Management Journal, 6(3), 257–272. https://doi.org/10.1002/smj.4250060306

Pantoja, M. J., Camões, M. R. S., & Bergue, S. T. (2010). Gestão de Pessoas: bases teóricas e experiências no setor público. Brasília: ENAP.

Pedro, E., Leitão, J., & Alves, H. (2019). The intellectual capital of higher education institutions: Operationalizing measurement through a strategic prospective lens. Journal of Intellectual Capital, 20(3), 355–381. https://doi.org/10.1108/JIC-07-2018-0117

Pedro, W. J. A. (2005). Gestão de Pessoas nas Organizações. Revista Brasileira Multidisciplinar, 9(2), 81. https://doi.org/10.25061/2527-2675/rebram/2006.v9i2.268

Peris-Ortiz, M., García-Hurtado, D., & Devece, C. (2019). Influence of the balanced scorecard on the science and innovation performance of Latin American universities. Knowledge Management Research and Practice, 17(4), 373–383. https://doi.org/10.1080/14778238.2019.1569488

Pettigrew, A. M. (1992). The character and significance of strategy process research. Stra

tegic Management Journal, 13(2 S), 5–16. https://doi.org/10.1002/smj.4250130903

Porter, M. E. (1980). Competitive strategy: techniques for analyzing industries and competitors. Competitive Strategy (Vol. 1). New York: The Free Press.

Qehaja, A. B., Kutllovci, E., & Pula, J. S. (2017). Strategic management tools and techniques usage: a qualitative review. Acta Universitatis Agriculturae et Silviculturae Mendelianae Brunensis, 65(2), 585–600. https://doi.org/10.11118/actaun201765020585

Quinn, J. (1978). Strategic change: “logical incrementalism.” Sloan Management Review, 20(1), 7–21.

Robinson Jr., R. B., & Pearce II, J. a. (1988). Planned patterns of strategic behavior and their relationship to business-unit performance. Strategic Management Journal, 9(1), 43. https://doi.org/10.1002/smj.4250090105

Rodrigues, L. M. A. (2017). Processo de formação e implementação das estratégias de um programa de pós-graduação em administração de uma universidade federal para atender ao sistema de avaliação da pós-graduação a partir da teoria das capacidades dinâmicas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis SC.

Rodrigues, L. M. A., Moreira, K. D., & Martins, C. B. (2020). Estratégias organizacionais no contexto da avaliação da pós-graduação brasileira. Estudos Em Avaliação Educacional, 31(77), 1–31.

Roesch, M. S. A. (2009). Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. São Paulo: Atlas S.A.

Sanusi, A., Irianto, S. Y., & Sumiyati, L. (2019). Model of the empowerment of governance based on the human resource management for supply chains in higher education. International Journal of Supply Chain Management, 8(6), 671–680.

Secundo, G., Dumay, J., Schiuma, G., & Passiante, G. (2016). Managing intellectual capital through a collective intelligence approach: An integrated framework for universities. Journal of Intellectual Capital, 17(2), 298–319. https://doi.org/10.1108/JIC-05-2015-0046

Secundo, G., Elena-Perez, S., Martinaitis, Ž., & Leitner, K. H. (2015). An intellectual capital maturity model (ICMM) to improve strategic management in European universities: A dynamic approach. Journal of Intellectual Capital, 16(2), 419–442. https://doi.org/10.1108/JIC-06-2014-0072

Souza, I. M. (2009). Gestão das universidades federais brasileiras: uma abordagem fundamentada na gestão do conhecimento. Tese de Doutorado. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.

Tjahjadi, B., Soewarno, N., Astri, E., & Hariyati, H. (2019). Does intellectual capital matter in performance management system-organizational performance relationship? Experience of higher education institutions in Indonesia. Journal of Intellectual Capital, 20(4), 533–554. https://doi.org/10.1108/JIC-12-2018-0209

Tyagi, N., & Moses, D. B. (2020). Developing and validating the antecedents of managerial effectiveness: factorial constitution in institutions of higher learning. International Journal of Leadership in Education, 00(00), 1–21. https://doi.org/10.1080/13603124.2020.1762003

Veloso, C. M., Lunga, D. A., & Fernandes, P. O. (2017). The Teachers’ Satisfaction in Higher Education Institutions as Key Factor of the Strategic Management and of the Organizational Competitiveness. TOJET: The Turkish Online Journal of Educational Technology, December(Special Issue for INTE 2017).

Vergara, S. C. (2007). Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas S.A.

Walker, R. M. (2013). Strategic management and performance in public organizations: Findings from the miles and snow framework. Public Administration Review, 73(5), 675–685. https://doi.org/10.1111/puar.12073

Zhao, Y. Le, & Tao, Z. (2017). Innovation strategy of human resources in colleges and universities in post-massification stage: evidence from Anhui province of China. Journal of Discrete Mathematical Sciences and Cryptography, 20(1), 377–388. https://doi.org/10.1080/09720529.2016.1183313

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.