A Dicotomia Objetividade-Subjetividade associada à Práxis no Campo Secretarial
Contenido principal del artículo
Resumen
Neste estudo objetiva-se discutir como se estabelece a complementaridade na dicotomia objetividade-subjetividade, relacionada ao processo de construção da práxis no campo secretarial. No que se refere aos procedimentos metodológicos, trata-se de pesquisa bibliográfica e documental, de abordagem qualitativa. Quanto à natureza é básica e, também, descritiva acerca do objetivo abordado. As técnicas utilizadas para a coleta de dados foram a bibliográfica e a documental. Utilizou-se da Análise de Conteúdo para tratamento dos dados. Os resultados apontaram que, aspectos inerentes à dicotomia em questão contribuíram para a transição de postura do sujeito secretário, que antes se caracterizava por realizar ações como um agente passivo e executor de tarefas, para um perfil contemporâneo, cuja tônica é a proatividade e o posicionamento de gestor que o profissional alcançou. Desse modo, depreende-se dos dados que há uma situação de complementariedade na transição no campo de atuação secretarial da objetividade para a subjetividade.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Citas
Abbagnano, N. (2007). Dicionário de filosofia (5th ed.). Martins Fontes.
Adelino, F. J., & Silva, M. A. V. (2012). A Tecnologia da Informação como Agente de Mudança no Perfil do Profissional de Secretariado. Revista de Gestão e Secretariado, 3(2), 5–23.
Barbosa da Silva, A., & Neto, R. J. (2006). Perspectiva multiparadigmática nos estudos organizacionais. In A. (Orgs. Kleinübing, C; Brandeira-de-Mello, R; Barbosa da Silva (Ed.), Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos (pp. 53–87). Saraiva.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Boeira, D. A. R., & Durante, D. G. (2010). Gestão Secretarial: O papel do secretário executivo na gestão do conhecimento organizacional. Universidade de Passo Fundo.
Bourdieu, P. (1990). Coisas ditas. Brasiliense.
Bourdieu, P. (1996). Espaço social e espaço simbólico. In Razões práticas: sobre a teoria da ação (pp. 13–33). Papirus.
Bourdieu, P. (2001). Meditações pascalianas. Bertrand Brasil.
Brasil. (1985). Lei n.o 7.377, de 30 de setembro de 1985. Dispõe sobre o exercício da profissão de secretário, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.
Brasil. (2005). Ministério da Educação. Resolução no 3, de 23 de junho de 2005. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Secretariado Executivo e dá outras providências. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces003_05.pdf
Bruce, S., & Yearley, S. (2006). The sage dictionary of sociology. Sage Publications.
Burrel, G., & Morgan, G. (1979). Sociological Paradigms and Organizational Analysis (traduzido) (W. Martins (ed.)). Heinemann Educational Books.
Camargo, M. et al. (2015). A evolução da área secretarial às ciências da assessoria. Revista Expectativa, XIV(14), 1–23.
Costa, R., & Krüger, V. (2003). Concepções sobre objetividade/subjetividade no fazer ciência e possíveis implicações na sala de aula universitária. IV Encontro Nacional de Pesquisa Em Educação Em Ciências, 1–11. http://fep.if.usp.br/~profis/arquivos/ivenpec/Arquivos/Orais/ORAL054.pdf
Durante, D. G. (2010). Tópicos especiais em técnicas de secretariado. IESDE Brasil S. A.
Giddens, A. (1984). A constituição da sociedade. Martins Fontes.
Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, 35(2), 57–63.
Grisales, R. M. (2011). El debate positivism-constructivismo en Francia: una mirada desde las ciências de la gestión. In Formar en administración: por una nueva fundamentación filosófica. Siglo Del Hombre.
Hatchuel, A. (2005). Towards in Epistemology of colletive action: Management research as a responsive and actionable discipline. European Management Review, 2, 36–47.
Japiassu, H. (1991). Introdução ao pensamento epistemológico. Francisco Alves.
Japiassú, H., & Marcondes, D. (2001). Dicionário básico de filosofia (3rd ed.). Jorge Zahar Editor.
Jarzabkowski, P. (2005). Strategy as practice. Sage Publications.
Jarzabkowski, P., Balogun, J., & Seidl, D. (2007). Strategizing: The challenges of a practice perspective. 60(1), 5–27. https://doi.org/10.1177/0018726707075703
Lane, S. T. M. (2002). A dialética da subjetividade versus objetividade. In F. L. G. (orgs) Furtado, O; Rey (Ed.), Por uma epistemologia da subjetividade: Um debate entre a teoria sócio-histórica e a teoria das representações sociais. Casa do Psicólogo.
Le Moigne, J.-L. (2007). Chapitre IV: Les hypotheses fondatrices des épistémologies constructivistes. In Les épistémologies constructivistes (3rd ed.). PUF.
Leal, F. G., Baptista, & Dalmau, M. B. (2014). Formação e perspectivas de atuação do secretário executivo no Brasil Competência?: um conceito em construção. 71–85.
Maçaneiro, M. B., & Kuhl, M. R. (2013). Estado da Arte e o Rumo do Conhecimento Científico em Secretariado Executivo: Mapeamento e Análise de Áreas de Pesquisa. Revista de Gestão e Secretariado, 04(03), 157–188. https://doi.org/10.7769/gesec.v4i3.274
Marinho, J. N. (2014). Competências especiais para o desenvolvimento contínuo do profissional de secretariado executivo. SinSesp.
Martins, C. B., Leal, F. G., Souza, E. C. P., & Todorov, M. do C. A. (2017). A Busca da Cientificidade do Secretariado no Contexto Brasileiro: Aspectos Históricos e Contemporâneos. Revista Gestão Em Análise, 6(1/2), 270. https://doi.org/10.12662/2359-618xregea.v6i1/2.p270-286.2017
Ministério do Trabalho e Emprego. (2017). Classificação brasileira de ocupações – CBO. http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf
Moreira, K. D. (2018). Proposição metodológica para o desenvolvimento de competências secretariais no contexto da gestão universitária. Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Programa de Pós-Graduação em Administração.
Moreira, K. D., Rodrigues, L. M. A., Vale, J. C. F. do, & Rosa, M. H. (2016). As competências contemporâneas do secretário executivo e a relação com as competências do Middle Manager. Revista de Gestão e Secretariado - GeSeC, 7(1), 45–66. https://doi.org/10.7769/gesec.7i1.400
Mozzato, A. R., & Grzybovski, D. (2014). Abordagem crítica nos estudos organizacionais: concepção de indivíduo sob a perspectiva emancipatória. Cadernos EBAPE.BR, 11(4), 503–519. https://doi.org/10.1590/s1679-39512013000400003
Natalense, M. L. C. (1995). Secretária executiva: manual prático. IBO.
Neiva, E. G., & D’Elia, M. E. S. (2009). As novas competências do profissional de secretariado. IOB.
Nonato Junior, R. (2009). Epistemologia e teoria do conhecimento em Secretariado Executivo: A fundação das ciências da assessoria. Expressão Gráfica.
Orlikowski, W. J. (2010). Engaging practice in research: phenomenon, perspective, and philosophy. In D. Golsorkhi & (Ed.) (Eds.), The Cambridge handbook on strategy as practice (pp. 23–33). Cambridge University Press.
Peci, A. (2006). Além da dicotomia objetividade-subjetividade. In D. Vieira, M. M. F.; Zouain (Ed.), Pesquisa Qualitativa em Administração. Editora FGV.
Ribeiro, N. de L. A. (2002). Secretariado: do escriba ao gestor: Um estudo sobre o novo perfil do profissional de secretariado. Edfama.
Rodighero, D., & Grzybovski, D. (2009). Gestão do conhecimento e o profissional de secretário executivo. In A. A. (Orgs. . Durante, D. G.; Fávero (Ed.), Gestão secretarial: formação e atuação profissional. Universidade de Passo Fundo.
Rodrigues, L. M. A., Lavarda, R. A. B., & Martins, C. B. (2017). O profissional de secretariado executivo: gestor de informações no processo de formação da estratégia. Capital Científico, 15(3), 112–128.
Sabino, R. F., & Marchelli, P. S. (2009). O debate teórico-metodológico no campo do secretariado: pluralismos e singularidades. Cadernos EBAPE.BR, 7(4), 607–621. https://doi.org/10.1590/S1679-39512009000400006
Schenato, V. C. (2011). A síntese entre objetividade e subjetividade mediada pela noção de habitus em Bourdieu. Perspectivas Sociais, 1(1), 31–46.
Schwartzman, S. (1979). Pesquisa acadêmica, pesquisa básica e pesquisa aplicada em duas comunidades científicas. http://www.schwartzman.org.br/simon/acad_ap.htm
Serva, M., Dias, T., & Alperstedt, G. D. (2010). Paradigma da complexidade e teoria das organizações: uma reflexão epistemológica. Revista de Administração de Empresas, 50(3), 276–287. https://doi.org/10.1590/S0034-75902010000300004
Souza, Stefani de. (2017). O quadro de pessoal do cargo de secretário-executivo da Universidade Federal de Santa Catarina. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/186602/PPAU0156-D.pdf?sequence=-1&isAllowed=y
Souza, S. et al. (2017). O profissional de secretariado executivo no contexto da gestão do conhecimento. II Encontro de Estudos e Pesquisas Em Secretariado Executivo - II ENEPES.
Veiga, D. R. (2010). Guia de secretariado: técnicas e comportamento. Érica.
Vergara, S. C. (2007). Projetos e relatórios de pesquisa em administração. Atlas S.A.
Wamser, E. (2010). A secretária que faz: vivências e convivências. Nova Letra.
Whittington, R. (2006). Completing the practice turn in strategy research. Organization Studies, 27(5), 613–634. https://doi.org/10.1177/0170840606064101
Willers, E. M., & Bortolotto, M. F. P. (2005). Profissional de secretariado executivo: explanação das principais características que compõem o perfil. Revista Expectativa, 4(4), 45–56.